Descrição
O curso de Mestrado articula, numa perspetiva integrada, áreas do saber como a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia e o Direito para facultar competências em quatro dimensões principais:
1. Formação avançada: Pela formação teórico-prática numa vertente crítica comparativa das diferentes opções teóricas, metodológicas e respetivas implicações sociais, político-criminais, judiciárias e de definição de políticas e práticas de intervenção social;
2. Profissionalização: Aquisição de conhecimentos suscetíveis de enriquecer o exercício profissional de técnicos de várias áreas, desde a jurídica-judiciária à social e educativa.
3. Investigação: Treino de competências de investigação adequadas à pesquisa social no âmbito da criminalidade, da vulnerabilidade social.
4. Diagnóstico e intervenção social: Desenvolvimento de metodologias de avaliação das respostas sociais e culturais locais e monitorização e acompanhamento de ações públicas e de práticas de intervenção social.
Estrutura curricular: No primeiro ano, o curso comporta uma parte escolar com 8 UC obrigatórias destinadas ao desenvolvimento de competências teórico-metodológicas fundamentais. No segundo ano são aplicadas aprendizagens através do desenvolvimento de projetos para produção de uma dissertação de mestrado, sob orientação científica de membros do corpo docente e sujeita a apresentação e defesa pública.
O curso conta com um corpo docente altamente qualificado nas áreas de especialidade do curso e com infraestruturas e equipamentos adequadas. São utilizadas metodologias de ensino e aprendizagem que combinam sessões teórico-práticas em sala de aula com contacto personalizado em regime tutorial, no qual se estimula o trabalho autónomo e cooperativo dos estudantes, direcionado para a elaboração de ensaios e participação em debates científicos e seminários regulares abertos à comunidade promovidos pelo curso.
Resultados de aprendizagem
1. Aprofundar conhecimentos sobre os fenómenos do crime, da diferença e da desigualdade.
2. Mais especificamente, pretende-se desenvolver conhecimentos e competências em torno da relação entre os fenómenos da criminalidade, o acesso desigual a diferentes tipos de recursos, a diversidade na constituição da cidadania, e os processos de estruturação de exclusões sociais e de diferenças culturais em várias esferas (social, económica, política, educativa).
3. Desenvolver a capacidade de compreensão e de resolução de problemas relacionados com os fenómenos do crime, da diferença e da desigualdade, e a capacidade de trabalhá-los em contextos alargados e multidisciplinares.
4. Desenvolver a capacidade de comunicar os conhecimentos e raciocínios na área do crime, da diferença e da desigualdade quer a especialistas, quer a não especialistas.
5. Aplicar e desenvolver em contexto de investigação os conhecimentos sobre os fenómenos do crime, da diferença e da desigualdade.
6. Ampliar a capacidade para reconhecer e lidar com a complexidade dos fenómenos do crime, da diferença e da desigualdade, incluindo as implicações e responsabilidades éticas e sociais associadas ao conhecimento sobre esses fenómenos, bem como à produção e aplicação desses conhecimentos.
7. Conjugar a reflexão teórica em torno do crime, da diferença e da desigualdade com competências de investigação e de intervenção social e cívica.
8. Trabalhar competências que permitam desenvolver aprendizagens futuras e continuadas de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo em contextos profissionais, cívicos e de investigação relacionados direta ou indiretamente com os fenómenos do crime, da diferença e da desigualdade.
Acesso a estudos superiores
Este curso confere a capacidade técnico-científica para acesso a cursos do terceiro ciclo (Doutoramento).
Saídas profissionais
O curso proporciona conhecimentos e competências relevantes para o exercício profissional de técnicos de várias áreas, desde a jurídica-judiciária à social e educativa, em organismos estatais (órgãos de polícia criminal, serviços prisionais, serviços socio-educativos, autarquias locais, entre outros) e não estatais (ONGs e IPSSs), bem como instrumentos de diagnóstico e monitorização de respostas sociais.