As práticas e os desafios da avaliação, seleção, incorporação, tratamento e digitalização da documentação vão estar em discussão na 3.ª Reunião Aberta do Grupo de Trabalho em Políticas Públicas de Arquivo do IN2PAST (GTPPA), debatendo o estado atual das políticas públicas de arquivo portuguesas em relação a estas matérias e imaginando futuros possíveis na era do digital e da IA.
A 3.ª Reunião Aberta do GTPPA dá continuidade às duas primeiras sessões públicas (Para uma Radiografia dos Arquivos em Portugal – I e II), realizadas no primeiro semestre deste ano, na Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa), reunindo investigadores/ académicos, profissionais do setor, decisores e representantes da sociedade civil.
Além de investigadores/as de diferentes centros de investigação do IN2PAST participam representantes dos Arquivos Distritais do Porto e da Guarda, da EAD – Empresa de Arquivo e Documentação, do Departamento de Cultura e Turismo e Divisão do Arquivo Municipal de Braga, do Arquivo da Unidade Local de Saúde São João/ Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Fundação Cupertino de Miranda, do Arquivo Histórico Municipal do Porto e da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
O Grupo de Trabalho em Políticas Públicas de Arquivo (GTPPA), criado no âmbito do IN2PAST, tem como intuito debater as políticas públicas de arquivo em Portugal, contribuindo para a salvaguarda do património arquivístico e cultural e a preservação da memória. Considera-se que o investimento em políticas públicas de arquivo é essencial não só para garantir a salvaguarda do património arquivístico e cultural, mas também para assegurar os direitos de cidadania, a transparência democrática e a continuidade da preservação da memória. Para além de uma base legislativa sólida, estas políticas públicas devem munir-se de recursos humanos e financeiros adequados, partindo de objetivos programáticos, cuidadosamente delineados, a partir de uma análise científica prévia. Deste modo, o processo de construção de políticas arquivísticas coerentes e articuladas deve estabelecer-se em diálogo entre as autoridades competentes, profissionais do setor, Universidade e sociedade civil.
Entrada livre.