Solidarity in times of a pandemic: What do people do, and why? A comparative and longitudinal qualitative study (SolPan)

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Visit the project website at the University of Vienna >>>

The COVID-19 pandemic poses unprecedented challenges for policymakers, public health officials, and societies. The social and economic effects are likely to be felt for years to come. This situation calls for an examination of how people react to policy measures that have been introduced, and what actions they take on their own initiative over and above the official advice by governments. What motivates citizens to follow, adapt to, or ignore, the advice of public authorities? What do they do to protect themselves, and to support others – and what roles do technologies play in fostering solidaristic practices? What, or who, do people trust in these uncertain times? What do people need to feel safe at the time of crisis? Can we identify policy measures, or approaches and instruments, that are more or less successful in motivating people to follow them?

The project examines these important questions in different European countries, including Austria, Belgium, France, Germany, Ireland, Italy, the Netherlands, Portugal, Switzerland, and the United Kingdom, as well as non-European countries (with potentially other countries being added later in the process). ICS-UM and ISPUP will conduct the data collection and analysis for the Portuguese arm of the study.

We use a multi-sited qualitative research design involving in-depth open-ended interviews. The qualitative longitudinal study design allows us not only to identify differences and similarities in how people responded to the pandemic and the ensuing policy measures, but also why. These findings are expected to generate valuable evidence for policies for pandemic preparedness, prevention and containment in the countries under study, and beyond.


Keywords

Solidarity, pandemic, Covid-19, common good, inequalities.


International partners

Host: University of Vienna

Partners:
Austrian Institute for International Affairs, Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), ICS-University of Minho, ISPUP, King’s College London,  KU Leuven, London School of Economics (LSE), Oxford University, Radboud University, Technical University of Munich, University College Dublin, and University of Copenhagen.


People SolPan Portugal
Helena Machado (Principal Investigator) >>>
Susana Silva >>>
Cláudia de Freitas >>>
Emília Araújo >>>

CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM ESTUDO

Solidariedade em tempos de pandemia: O que fazem as pessoas e porquê? (SolPan - Portugal)

O estudo SolPan-Portugal é promovido pelo ICS da Universidade do Minho e pelo ISPUP da Universidade do Porto. A equipa do projeto está a recrutar participantes até ao dia 10 de Outubro de 2021. Se tiver interesse, por favor, envie um email para solpanportugal@gmail.com

A participação implica a realização de uma entrevista individual com a duração aproximada de 1 hora. A equipa de investigação realizará entrevistas em Portugal. Entrevistas similares serão realizadas em outros países na Europa. As entrevistas decorrerem presencialmente ou à distância (por via digital -plataforma de vídeo, áudio-conferência ou telefone).

Este estudo é imprescindível para desenvolver conhecimento novo sobre as relações de solidariedade em contexto da pandemia Covid-19. Pretende-se conhecer as motivações das pessoas para cumprir, adaptar ou resistir às determinações das autoridades e perceber os comportamentos dos cidadãos no que diz respeito a ações para se protegerem a si próprios e aos outros, e para apoiar outros cidadãos.



Impactos da COVID-19 no setor cultural português 

À medida que a COVID-19 se foi aproximando de Portugal e do setor cultural português (o que pode ser simbolicamente assinalado, com a notícia de 29 de fevereiro de 2019 de que o escritor chileno Luís Sepúlveda tinha contraído o vírus e que, na mesma altura, tinha estado presente em Portugal num grande evento literário), foi-se tornando cada vez mais claro que Portugal e o setor cultural nacional não estavam imunes à pandemia decretada pela OMS a 9 de março de 2020. 

A sequência de eventos e de iniciativas que ocorreram, de forma muito rápida, na primeira quinzena de março de 2020 em Portugal, e que foram desencadeadas pelo primeiro caso positivo diagnosticado a 1 de março, revelou inequivocamente que os impactos que a situação iria provocar seriam substantivos e transformadores da sociedade portuguesa. 

Este pano de fundo que concorreu para que o POLObs tenha considerado relevante e pertinente desenvolver um projeto de investigação que visa identificar e analisar alguns dos impactos da COVID-19 no setor cultural português. 

O projeto visa cumprir os seguintes objetivos: 

  • Aferir o impacto mediático das alterações provocadas no setor cultural português face à COVID-19; 
  • Identificar o fluxo de notícias produzidas pelos municípios e pelas NUT's 3 sobre as alterações provocadas na atividade cultural municipal e das NUT's 3 em virtude da COVID-19; 
  • Analisar as iniciativas do Ministério da Cultura, bem como de organismos e de entidades tuteladas pelo Ministério da Cultura, para enfrentar os constrangimentos provocados no setor cultural pela COVID-19; 
  • Avaliar os impactos, esperados e observados, que a COVID-19 terá e teve nos profissionais e organizações do setor cultural português. 
    O desenvolvimento do estudo tem como base uma metodologia que conjuga uma abordagem qualitativa com uma abordagem quantitativa e integra instrumentos e técnicas diversificadas, nomeadamente um
    INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO DESTINADO A PROFISSIONAIS E ORGANIZAÇÕES DO SETOR CULTURAL PORTUGUÊS. 
Relatório Preliminar de março de 2020 AQUI
Apresentação do Estudo em maio de 2020 AQUI

Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura - PolObs
Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade



Apoio à imprensa na crise Covid-19 

 

“A situação de pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, veio agravar de forma muito significativa um panorama de quebra, prejuízo e crise” dos média. “A situação atual é de emergência, com centenas de jornalistas e outros profissionais do setor em lay-off.” 

Neste working paper, Elsa Costa e Silva reúne informação sobre os programas que diversos países anunciaram para apoiar o setor da comunicação social. Para a investigadora do CECS, “em vários quadrantes do mundo, as medidas foram agilizadas rapidamente para ajudar os media nesta situação de crise”. Reconhecendo que as medidas adotadas revelam “que não houve ainda uma mudança de paradigma relativamente ao entendimento sobre o que é modelo de financiamento dos media”, Elsa Costa e Silva sustenta que ainda não “emergiu desta crise uma estratégia inovadora para salvar o jornalismo”. 



Working paper de abril de 2020 AQUI

Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura - PolObs
Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade


Efeitos do Estado de Emergência no Jornalismo 

 

Para além da exigente condição ético-deontológica que, em determinados contextos, torna a profissão extremamente sensível, o jornalismo é também uma ocupação cada vez mais fragilizada por condições económicas desfavoráveis. Como terá a Declaração do Estado de Emergência por seis semanas consecutivas afetado a situação laboral dos jornalistas em Portugal? 

Esta é a principal questão que motiva o estudo “Efeitos do Estado de Emergência no Jornalismo”, promovido em parceria pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas, a Sopcom, o Ceis20, da Universidade de Coimbra, o ICS e o CAPP, da Universidade de Lisboa, e o CECS, da Universidade do Minho. Tendo por referência o momento da Declaração do Estado de Emergência, a 18 de março, esta investigação visa estudar a situação da profissão na Primavera de 2020. São, neste âmbito, objetivos deste estudo: 

– conhecer e interpretar as condições socioprofissionais dos jornalistas; 

– analisar os efeitos da Declaração do Estado de Emergência no emprego; 

– reunir informação sobre as perceções dos jornalistas relativamente ao modo como a situação atual afeta questões ético-deontológicas sensíveis; 

– reunir dados relevantes para instruir eventuais políticas e estratégias públicas de intervenção, tanto em matérias de natureza laboral como para a promoção de informação de qualidade. 

Procurando estudar a situação presente imediata, este estudo assentou essencialmente na aplicação de um inquérito por questionário dirigido aos detentores de um título profissional de jornalista. Desenvolvido na plataforma LimeSurvey (em conta baseada no servidor dedicado do CECS), este questionário online foi enviado por email a todos os jornalistas registados na base de dados da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, donde foi construída uma amostra. Os resultados foram sujeitos a tratamento estatístico (estatística descritiva) e analisados no âmbito da sociologia das profissões, da economia política dos média e do jornalismo e da ética jornalística. 


Relatório Final julho de 2020 AQUI

Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura - PolObs
Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade